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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Processo Criativo

  Quando estou desenhando, sinto que uma energia muito grande é descarregada em cima do papel, mas essa associação é muito vaga. Prefiro associar meu processo criativo à uma doença estomacal, como um mal estar; é um tanto nojento e incomum, mas é o que mais se parece. Digo isso pois, quando tudo começa, ou seja, quando as ideias vêm, elas são como os alimentos estragados que se come antes de um mal estar, eles pesam e provocam uma dor que incomoda, mas já estão instalados no seu sistema digestório, e enquanto não saírem dali, continuarão a provocar essa dor insistente. Até que uma hora você não aguenta mais e tem de colocar tudo para fora de alguma forma. Nessa parte associo meu processo criativo à um vício por drogar ilícitas, depois que o usuário faz o uso delas, se sente deprimido e, geralmente depois de "colocar tudo para fora" eu também me sinto deprimida, esgotada e sem saber se haverá outro processo criativo algum dia, se toda a criatividade não se esvaiu de uma só vez.
  Todo esse processo me priva do sono, da fome e do contato humano. Eu me isolo dentro dos meus fones de ouvido, e o mundo pode acabar lá fora, mas enquanto eu não puser tudo para "fora" eu não vou perceber.

quinta-feira, 8 de março de 2012

DO IT LOUD!

Fiz esse desenho as pressas para um vídeo em homenagem ao My Chemical Romance. Espero que ele rode por ai!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Inspirações

  Depois da visita ao museu Inhotim mostrada na postagem anterior, fiquei absurdamente impressionada com a quantidade de arte que aquele lugar exala e que pode até ser sentida entrando na pele. Foi uma experiência inigualável e que me deu uma inspiração incontrolável. Nos dias que se seguiram à visita, eu desenhei e escutei música compulsivamente. Os resultados foram esses desenhos sem muita técnica que foram espirrados do meu cérebro através de muito grafite depositado num antigo caderno de desenho. 



  

Fotografia

  Cultivo outro hobbie além do desenho, a fotografia. E foi numa visita ao museu Inhotim (http://www.inhotim.org.br/) que tive uma chance de explorar esse lado atrás de uma lente. Não tenho uma câmera fotográfica, fotografei com meu celular, por isso as fotos não ficaram lá grandes coisas, mas acho que conseguem transmitir ao menos um pouco do que é aquele lugar mágico.

  O lugar é enorme, infelizmente só consegui conhecer dois terços do museu e me senti muito convidada a ir conhecer o resto. Várias exposições são a céu aberto e a natureza também mostra sua arte nos vários jardins e lagos que o museu possui. O ar é puro, a temperatura é amena, a acessibilidade é incrível e quando você se cansa de tanto andar, pode alugar um carrinho parecido com aqueles usados em campos de golf.

 A segunda foto,é uma árvore impressionantemente grande que não coube nos limitados pixels da minha câmera de celular.
A segunda fotografia, mostra outras árvores gigantescas que fizeram o carrinho de transporte parecer de brinquedo.


 Acima, a visão frontal  e traseira de um totem interessantíssimo que contém inscrições em algum idioma oriental que eu não consegui definir e que mostra um homem dentro dos cascos de uma tartaruga servindo de base para o totem. No topo do mesmo, vê-se dragões com feições assustadoras.
 Não sou muito fã de flores pois para mim a maioria se parece muito e após alguns minutos de exposição, me parecem todas iguais, mas essa me chamou muito a atenção. As cores são impressionantes e seu formato se difere de todas as outras que já vi. Não é de beleza deslumbrante, mas é curiosa, e a curiosidade me move muito mais que a beleza.



  Esses foram os ambientes de exposição que me chamaram mais a atenção. A primeira, é uma construção circular que contém um furo de muitos metros no sub solo em seu interior. No fim do furo ou buraco, o autor instalou microfones que levam para dentro da construção (através de caixinhas com auto-falantes), o som do interior da Terra. Um dado curioso sobre essa exposição é que, quando se está exatamente no centro do círculo, sua voz  chega aos seus ouvidos exatamente como as outras pessoas a escutam, fato esse proporcionado pela acústica perfeita construção. 
  A segunda, uma construção muito curiosa que habita em seu interior uma peça exposta ainda mais curiosa que infelizmente não pôde ser fotografada já que todas as exposições restritas a lugares fechados não podem ser fotografadas. Mas se não me falha a memória a peça se tratava de um enorme trator tombado ainda sujo de barro, segurando ( de uma forma que parecia estar esmagando) em sua pá, uma árvore feita de uma espécie de resina branca. que parecia estar "engolindo" objetos como armas e pás de construção.
   As duas exposições são permanentes, ou seja, quem tiver a sorte de visitar o museu, ainda será agraciado por essas duas incríveis construções e seus conteúdos.


 Por último, deixei minha fotografia predileta. . Eu já tinha visto esta árvore antes, durante nossas várias caminhadas, mas só tive a oportunidade de fotografá-la quando estávamos indo embora. Por estarmos com um pouco de pressa, tive que fotografá-la enquanto andava, e é por isso que ela me impressionou. Não ficou borrada, só um pouco fora de foco, e o contraste do marrom do tronco e o verde das folhas e da água, (sim, a água dos lagos são verdes lá e eu não consegui saber porque elas são assim) para mim deu um toque mágico à foto. Mágico como todo aquele lugar é.





domingo, 5 de fevereiro de 2012

Personagens

  Todo mundo que produz materiais artísticos (desenhos, pinturas, músicas, esculturas e afins) tem um traço, um estilo ou um conceito característico que define e identifica o artista. Já faz um tempo, as pessoas para quem eu mostro meus desenhos dizem que eles têm uma certa característica que os define e outras me perguntam se os seres ou as paisagens não são de uma só história (eu já comecei a escrever um livro, mas os desenhos não são necessariamente sobre ele.). Em comum, esses "personagens" têm o nariz extremamente fino e traços de certo modo simples.
  Este primeiro eu desenhei depois de mais uma das muitas viagens diárias que eu fiz durante o ano passado entre Itabirito (onde eu moro) e Ouro Preto (onde eu estudo). A estrada é muito bonita e está sempre em modificação, por isso, mesmo que eu já tenha decorado todo o trajeto e todas as curvas da estrada, eu não consegui me cansar da paisagem e nem acho que algum dia eu conseguirei. Em algumas partes, a mata é densa e repleta de árvores retorcidas e baixinhas, já em outras a mata é mais esparsa e úmida  e as árvores são compridas.


  Este outro é um desenho que eu fiz sobre a música S/c/a/r/e/c/r/o/w, e que possui características similares ao de cima (dizem).

  

domingo, 29 de janeiro de 2012

Experiências

  Numa certa postagem anterior, eu tinha dito que não me dou muito bem com muitas cores juntas pois pra mim não são tão simpáticas quando eu as uno ( e teimam em continuar ), mas já faz um tempo, eu resolvi treinar minhas habilidades falidas de uni-las. O resultado dessa experiência foi uma tradução teimosa da música "Destroya" do My Chem:


Ps: Eu usei canetas marca-texto para colorir e a impressora não identificou na hora da digitalização, por isso ficou assim meio desbotado. Mas vá lá, dá pro gasto.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Ovo Podre

  Ontem minha prima chegou de uma viagem de 15 dias à Disney e Nova York e chegou com muitas novidades e mil duzentas e não sei quantas fotos (prima, obrigada pelo fone de ouvido que entra no cérebro!!! É muito foda!). Mas o mais legal foram as coisas trazidas do parque do Harry Potter. Me lembro como se fosse hoje quando assisti o primeiro filme da saga e depois de ver a cena em que Dumbledore prova um feijãozinho de cera de ouvido eu me perguntei, como ele soube mesmo que era cera de ouvido se ninguém em sã consciência prova cera de ouvido para reconhecer o gosto? Demorou nada menos que 11 anos para que a resposta a essa minha dúvida chegasse até mim através do meu paladar. Sim, eu provei vários feijõezinhos de todos os sabores incluindo os mais nojentos como ovo podre, sabão, vômito, terra com minhoca e o intrigante de cera de ouvido. Com essa experiência, pude chegar a conclusão de que não é preciso provar  cera de ouvido para reconhece-la, o gosto é incrivelmente parecido com o imaginado.
  Foi um dos dias mais exóticos e engraçados da minha vida. Obrigada Clara.

 
   Ela também trouxe um sapo de chocolate com a figurinha de Helga Hufflepuff. (O sapo não pula. Ahhhh!'-' kkkkkk)

  

   Ah! Já ia me esquecendo! A parte artística que interessa para o blog dessa história toda, é que fizemos um cartão de aniversário para essa prima viajante, pois durante essa viagem ela chegou na mesma casa digital dessa que vos escreve, e como ela é uma grande fã de 30 Seconds To Mars ( e eu também gosto muito deles), fizemos esse cartão de modo temático. (O presente também foi temático, mas a idiota aqui esqueceu de tirar foto).


Ps: E essa é minha cadela Hanna aproveitando o presente que minha irmã ganhou: